A reconciliação entre os angolanos de diferentes partidos políticos ainda está distante de ser alcançada a acreditar nos discursos e na opiniões dos cidadãos. A Voz da América ouviu a versão de cada um dos históricos movimentos de libertação nacional sobre esta matéria e as posições dos três grandes partidos são ainda (muito) diferentes.
Para o analista político ligado ao partido no poder, o professor Mário Pinto de Andrade, o “alto nível de desconfiança que a oposição apresenta em relação às instituições do Estado” é o principal obstáculo à reconciliação entre os angolanos.
Por seu lado, a UNITA, na oposição, na óptica do deputado e porta-voz do partido, Alcides Sakala, há ainda alguns aspectos em falta como por exemplo a questão dos símbolos nacionais em que todos os angolanos se revejam.
“Ainda não temos símbolos nacionais, o debate é inconclusivo e deve continuar e consolidar-se para que se crie uma ideia de nacionalidade à volta dos símbolos nacionais como manda a Constituição”, diz Alcides Sakala para quem é preciso que se crie um espaço onde todos os angolanos se sintam parte de um processo de construção de uma nação.
Mas para que isto seja uma realidade, Alcides Sakala pede que os dirigentes do país tenham vontade política para isso.
Ngola Kabango, da FNLA, aconselha os principais actores da cena política a não ficarem pelos discursos e partirem para a prática. “Temos que dar exemplo aos mais jovens, não apenas em discursos, mas na prática, no dia-a-dia, evitando discursos inflamados e bélicos, reabrir feridas já cicatrizadas, uma nova mensagem prática sem a qual não vamos a lado nenhum”, concluiu Kabango.
A tal chamada democracia e reconciliação só poderá ser possível quando certos elementos da cúpula forem postos na rua. Fala-se muito do Kopelipa mas ele é novo no jogo. A corrupção maior está nas manobras económicas de roubos estrondosos da riqueza do País. Esse roubo foi preparado nos principio do anos 2000 pelo Gabinete de Ministros. Note e perguntem quem é hoje o homen que tem um dedo dentro de todos os contractos, bancos, maiores emprezas, petroleos, diamantes, importações, etc e cujo nome não aparece? O problema é que ele decide quem come e quem não come e usa a midia que ele controla com mão de ferro e a policia que ele protege com corrupção. No dia que Angola abrir os olhos à verdade, então as coisas mudam. Comecem pelos gabinetes na presidencia que orquestra a cleptocracia impuna de Angola. A maior caboça não é o JES. ele nem sabe de muitas coisas que se fazem em nome dele. Vive refém dessa gente mas a culpa é dele porque não acredita e pensa que lhe dizem a verdade como o Miala dizia. Infelizmente esse também acobardou-se ou talvez sabe bem como essa gente practica o envenenamento, o assassinio e desaparições.
Se querem mudar o País, comecem a varrer a casa publicamente.